quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

sugestões de leitura para a lição do 1º trimestre de 2020

Neste artigo trago algumas sugestões de Leitura para que cada professor da Escola Bíblica Dominical, fazendo referência a lição deste trimestre, a qual tem por tema: A RAÇA HUMANA: ORIGEM, QUEDA E REDENÇÃO.

Como o apóstolo Paulo afirmou, " Se é ensinar, haja dedicação ao ensino." Rm 12.7a, caro professor, procure sempre se aprofundar o seu aperfeiçoamento no ensino das Sagradas Escrituras, tanto para o seu crescimento espiritual e aprofundamento da sua comunhão com cristo, como para o seu crescimento no conhecimento do texto Bíblico.

Bíblia Sagrada (de preferência a de estudo pentecostal)

 

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Fonte: Referências de livros da CPAD, e App na Google PlayStore



 

Lição 5 - A unidade da raça humana

 LIÇÃO 05 - A UNIDADE DA RAÇA HUMANA - 1º TRIMESTRE DE 2020 (At 17.22-28)

 INTRODUÇÃO

Na aula de hoje, estudaremos sobre a unidade da raça humana. Veremos o conceito de unidade, pontuaremos sobre a unidade e diversidade humana, falaremos sobre a universalidade do pecado, e por fim, ressaltaremos a necessidade da graça de Deus para toda raça humana.

I  – DEFINIÇÃO DE UNIDADE

O dicionário define a palavra unidade como “a qualidade ou estado de ser um ou único”. Adão é chamado de primeiro homem (Rm 5.12; 1Co 15.45; 1Tm 2.13). Já Eva, recebe esse nome porque é: “a mãe de todos os viventes” (Gn 3.20). A Bíblia diz que Deus fez o ser humano Adão, bem como todos os seres humanos depois dele: “e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra” (At 17.26; Rm 5.14; Jd 1.14). Jó afirmou que foi feito por Deus: “O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo Poderoso me deu vida” (Jó 33.4). O salmista disse que foi gerado pelo Todo Poderoso: “cobriste-me no ventre de minha mãe” (Sl 139.13). Zacarias afirma: “o SENHOR, o que estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele” (Zc 12.1). Malaquias lança o desafio: “Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus” (Ml 2.10).

1.1 Deus criou um único casal no Éden. A Bíblia nos assegura que somos descendentes de um único casal: Adão e Eva, (Gn 1.28). “A narrativa subsequente em Gênesis mostra claramente que as gerações seguintes, até ao tempo do dilúvio, estiveram em ininterrupta relação genética com o primeiro casal, de sorte que a raça humana constitui, não somente uma unidade específica, uma unidade no sentido de que todos os homens compartem a mesma natureza humana, mas também uma unidade genética ou genealógica” (BERKHOF, 2000, p. 235). O apóstolo Paulo afirmou essa realidade bíblica na pregação realizada no Areópago:  “E de um só sangue fez toda a geração dos homens, para habitar sobre toda a face    da terra.” – ACF - (At 17.26). É muito importante observar esse texto, pois a doutrina da unidade humana rebate a ideia  da existência de duas raças humanas criadas por Deus; como também rejeita, à existência de uma raça pré-adâmica, assunto que o texto sagrado nunca mostrou. Portanto, a Bíblia afirma, Adão como o primeiro homem (Gn 1.26-28; 2.7,18- 24; Rm 5.12; 1Co 15.45; 1Tm 2.13) no sentido de todos descendermos dele e de Eva, é o que de fato o texto de Gênesis
3.20 diz: “E o homem deu à sua mulher o nome de Eva, por ser a mãe de todos os seres humanos [...]” (NAA – Nova Almeida Atualizada).

II  – A UNIDADE E A DIVERSIDADE HUMANA

Não devemos esperar da Bíblia uma explicação científica da origem da raça humana. Ela se restringe apenas a dizer que Deus fez o ser humano com capacidade reprodutiva (Gn 1.28); e, que os descendentes de Adão são igualmente humanos, embora diferentes entre si. Da unidade surgiu a diversidade. Notemos:

2.1   Diversidade racial. Embora todos os homens descendam de Adão e Eva não há dois seres humanos absolutamente iguais. O exame dos detalhes mostra, algumas distinções, mesmo entre sósias ou gêmeos (Gn 25.24; 27.11). “Os antropólogos dizem que o homem forma uma única espécie em contínua variação, isto é, polimórfica - com marcantes variedades quanto a muitas características estruturais. Há diferenças entre raças devido a pressões de adaptação local, impedimentos geográficos e, em alguns casos, impedimentos sociais, que embargam o fluxo entre as populações” (CHAMPLIN, 2004, p. 538 – acréscimo nosso). Nenhuma raça deve se considerar inferior ou superior a outra, visto que todos descendem de Adão, e, portanto, são obra das mãos de Deus (Dt 10.17; 16.19; Jó 34.19; At 10.34; Rm 2.11). Cristo morreu e com o seu sangue comprou para Deus homens: “de toda a tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9).

2.2   Diversidade linguística. Quando Deus fez o homem, já o fez apto para falar (Gn 2.19-23). A Bíblia acrescenta que até o evento da Torre de Babel, todos os homens falavam a mesma língua como registra Moisés: “E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala” (Gn 11.1). Todavia, para embargar aquele projeto orgulhoso, Deus confundiu as línguas, dando origem a outros idiomas. A partir disso “é impossível dizer quantas línguas os homens já falaram, desde que o fenômeno veio à existência. Muitos milhares de idiomas têm sido usados, têm evoluído e têm desaparecido. Até mesmo quanto à atualidade, é difícil dizer-se exatamente quantas línguas são faladas no mundo” (CHAMPLIN, 2004, p. 828).

2.3   Diversidade cultural. A palavra “cultura” significa: “o conjunto de comportamentos e ideias característicos de um povo, que se transmite de uma geração a outra e que resulta da socialização e aculturação verificadas no decorrer de sua história” (BURNS, 1995, p. 15). Foi a partir da linguagem diferente e por conseguinte da dispersão que os povos começaram a criar seu próprio modo de vida distinto. Logo, a cultura até certo ponto não é nociva, desde que não fira os princípios da Palavra de Deus.

III  – A UNIDADE DA RAÇA HUMANA E A UNIVERSALIDADE DO PECADO


A Bíblia declara de forma direta a pecaminosidade universal do homem (1Rs 8.46; Sl 14.3; 143.2; Ec 7.20; Rm 3.1-12,19,20,23; Gl 3.22; Tg 3.2; 1Jo 1.8,10). Existem várias passagens que ensinam que o pecado é uma “herança” do homem desde a hora do seu nascimento, e, portanto, está presente na natureza humana. (Sl 51.5; Jó 14.4; Jo 3.6; Rm 5.12).

3.1  O pecado veio sobre toda a raça humana. A raça humana fazia parte de Adão em forma de semente; portanto, quando Adão pecou, pecamos nele, pois: “todos os homens nascem por natureza pecadores” (Ef 2.1-3). O pecado não ficou restrito somente a Adão e Eva, mas estendeu-se a toda a raça humana, é o que chamamos de: “culpa herdada ou imputada” (Rm 5.12). Sendo assim, toda a raça humana passou a ser pecadora por natureza a partir de Adão. Aos olhos de Deus, o pecado de Adão foi o pecado de todos os seus descendentes, de modo que eles nascem como pecadores ( Rm 3.23; 7.23; Ef 2.1-2; Mt 15.18-19; Hb 6.1; 9.14). Devemos estar vigilantes contra o erro de pensar que Deus criou o homem já na condição de pecador e culpar a Deus do mal. Esta ideia é claramente excluída pela Escritura (Jó 34.10; Dt 32.4; Sl 92.16; Tg 1.13), ou como alguns afirmam, que os homens não nascem pecadores, mas sim, apenas com a tendência ao pecado (isso é uma heresia chamada de pelagianismo). O único ser cuja natureza humana não se mostrou corruptível (pecadora) desde a sua concepção e nascimento foi o Senhor Jesus Cristo (Hb 4.15; 7.26).

3.2 As consequências do pecado na raça humana. A consequência mais danosa para o homem, com entrada do pecado no mundo, foi a morte (Gn 2.17; Rm 5.12-21; 6.16,23; 1Co 15.21,22,56; Tg 1.15). É possível distinguir entre a morte física e a espiritual (Mt 10.28; Lc 12.4).71 A morte física é uma penalidade ao pecado (Gn 2.17; 3.19; Ez 18.4,20; Rm 5.12-17; 1 Co 15.21,22) e pode vir como um juízo específico (Gn 6.7,11-13; 1 Cr 10.13,14; At 12.23). (HORTON, 1996, p.296). A morte não é sinônimo de extinção da personalidade, e sim o meio de separação entre Deus e os homens. Podemos verificar três estágio na morte: a morte espiritual, enquanto o homem vive (Ef 2.1,2; 1Tm 5.6), a morte física (Hb 9.27) e a segunda morte ou a eterna (Mt 25.41; Jo 5,28,29; 2Ts 1,9; Ap 21.8).

IV  – A UNIDADE DA RAÇA HUMANA E A UNIVERSALIDADE DA SALVAÇÃO

A Bíblia mostra que a graça salvífica é para toda humanidade (Jó 19.25; Jo 1.29; 4.42; Rm 5.18; 1Tm 4.10; Tt 2.11; Hb 2.9; 1Jo 2.2). Esses e outros textos mostram tanto a necessidade da salvação como a sua extensão. Vejamos:

4.1   A necessidade universal da salvação. Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores (1Tm 1.15), ou seja, por todas as pessoas, visto que todos são pecadores (Rm 3.23; 5.12); “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego(Rm 1.16); a expiação é universal (ilimitada): “[…] Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo(Jo 1.29); a graça é universal: “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens(Tt 2.11); o amor é universal: “Porque Deus amou o mundo […]” (Jo 3.16); e, o evangelho é universal: “[…] Ide por todo o mundo, pregai  o evangelho a toda criatura(Mc 16.15); “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações(Mt 28.19).

4.2   A salvação é para toda raça humana. Como todos somos descendentes de Adão e o pecado entrou no mundo por ele (Rm 5.12) Assim todos pecaram. Da mesma forma o Apóstolo Paulo demonstra que a graça salvífica veio para todos: “[...] assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). A salvação é oferecida a todos os homens  indistintamente,  Deus não faz acepção de pessoas como afirmou o apóstolo  Pedro: “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas” (At 10.34; ver Rm 2.11; Ef 6.9; 1Pd 1.17). Sua graça alcança os judeus e os gentios (Rm 3.29; 9.24,30; Gl 3.14; Ef 3.6), não é limitado a um grupo seleto de pessoas, pois as Escrituras afirmam que Jesus se deu como resgate por todos (1Tm 2.6); e, que provou  a morte por todos: “[…] Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos(Hb 2.9) (ver Jo 7.37; 1Tm 4.10; 2Pd 3.9; 1Jo 1.9 – 2.2; 4.14).

CONCLUSÃO

Concluímos portanto, através das páginas das Escrituras Sagradas, que Deus criou a humanidade de um único casal (Adão e Eva); e que, no momento em que homem pecou toda raça humana foi afetada pelo pecado. No entanto, o Senhor providenciou a salvação na pessoa de Cristo Jesus para redimir a humanidade, assim nos afirma o texto áureo da Bíblia: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

REFERÊNCIAS

BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Editora Cultura Cristã
CHAMPLIN, Norman. Antigo Testamento versículo por versículo. Hagnos
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
HORTON, Stanley. Teologia Sistemática Perspectiva Pentecostal. CPAD
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD

http://portal.rbc1.com.br/licoes-biblicas/baixar-licao/cod/634

 VÍDEOS DE APOIO


 

Fontes: IEADPE - Departamento das Escolas Biblica Dominical, CPAD - Subsídios, Canal Pr. Claudionor de Andrade (Comentarista da Lição)


 

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

ENCERRAMENTO 4º ANIVERSÁRIO DO GRUPO ELSHADAI DA CONGREGAÇÃO DE AROEIRAS

Neste último domingo, 12 de Janeiro, foi realizado o encerramento do 4º aniversário do conjunto Elshadai da congregação de Aroeiras, pertencente a filial de João Alfredo, sob a presidência do Pastor Ailton José Alves e Coordenação Local do Evangelista Severino Lourenço, tendo por Dirigentes o Diácono Leandro Moura e o Auxiliar Ginaldo Alves, com a presença da cantora Irmã Auricélia Silva, e o conjunto de Jovens vindo da Congregação dos Freitas da filial em Bom Jardim.













Fonte: IEADPE-FILIAL JOÃO ALFREDO